quarta-feira, julho 03, 2013

Austeridade, parte 1: a crise da dívida pública.

Enquanto aguardamos que as moscas mudem, é uma boa altura para pensar na merda em que nos meteram. A justificação consensual para a austeridade, para os cortes e sacrifícios, é que gastámos demais. Segundo este relato, o Estado foi engordando á custa do crédito fácil, que surgiu por entrarmos no Euro, até que os nossos credores disseram basta. Agora temos de cortar as gorduras que são os funcionários públicos e sacrificar o suposto luxo que o Estado nos tem dado. A austeridade é a única forma de redimir este pecado, assegurar os credores e acertar as contas. Mas, além do problema da austeridade sacrificar quem pouco viu do tal luxo, este relato tem também o defeito de ser fictício. Este gráfico mostra a dívida pública e a receita fiscal do Estado português de 1991 a 2012 (1).



Há realmente uns anos de aumento na dívida pública entre 1999, ano da entrada no Euro, e 2005. Mas não foi um aumento dramático, de 51% a 68% do PIB, e estabilizou nos anos seguintes. Houve com certeza maus investimentos, aldrabices e gente a ganhar demasiado dinheiro à custa do Estado, mas não há evidência de uma enorme gula de despesa pública neste período e entre 2005 e 2008 o problema parecia controlado.

A partir de 2009 foi um descalabro, mas um aspecto saliente nesse ano foi a queda da receita fiscal, uma queda tão grande que nem os aumentos sucessivos de impostos desde então conseguiram colmatar. Não é preciso pensar muito para perceber o que aconteceu. O colapso do crédito nos EUA, o seu efeito na economia mundial e o risco de acontecer o mesmo no sistema bancário europeu tiveram um impacto grande na nossa economia. Naturalmente, uma contracção na economia reduz a receita do Estado. Além disso, obriga também a gastar mais em prestações sociais. Também no lado das despesas podemos ver como o relato não corresponde aos dados. O gráfico seguinte mostra a distribuição, em percentagem, da despesa pública com salários, prestações sociais e juros da dívida (2).



O que nos contam é que o Estado acumulou muitas gorduras que agora é preciso cortar, especialmente em funcionários públicos. Mas o que podemos ver é que a fracção dos salários até diminuiu um pouco nos anos a seguir à entrada no Euro, de 37% em 1999 para 32% em 2008. Com os cortes desde então, em 2012 o Estado gastou apenas 18.4% do orçamento em pessoal. Agora vêm novas regras para acabar com esta gordura, aparentemente ainda excessiva, que é ter pessoas a trabalhar para o Estado em vez de converter tudo em PPP. O grande aumento, além dos juros da dívida pública, foi nas prestações sociais. Precisamente aquilo que se espera de uma crise com origem no sector privado, com contracção da economia e despedimentos, e precisamente o contrário do que se esperaria num cenário de esbanjamento público.

Hoje, há realmente uma crise de dívida pública. No final de 2012 o Estado português já devia mais de 120% do PIB e não se vê forma de controlar o défice. Mas a dívida pública é a consequência, e não a causa, de uma crise provocada pelos bancos privados. O que tem acontecido de 2008 em diante, com a cumplicidade dos principais partidos, foi a transferência dos prejuízos causados pelos banqueiros para a grande maioria de pessoas que nem causou nem beneficiou da especulação financeira que nos trouxe até aqui. Nalguns casos, os nossos governantes fizeram-no descaradamente, como quando nacionalizaram as dívidas do BPN ou renegociaram contratos especulativos que nunca deviam ter sido feitos. Mas a maior parte desta redistribuição invertida foi dissimulada pela rábula da austeridade. É este conto do vigário que tem permitido cobrar dos que têm menos para pagar as asneiras dos que ficaram cada vez com mais.

Em 2010 o descalabro agravou-se quando o Estado português deixou de poder pedir dinheiro emprestado por causa do aumento das taxas de juros. Também aqui o relato comum é enganador. Dizem que que os credores nos estão a punir por sermos esbanjadores e que só com despedimentos, salários mais baixos e cortes nos serviços públicos é que podemos recuperar a sua confiança. Ou algo assim. Nunca percebi como a austeridade contribuiria para essa confiança. Com isto escondem o problema fundamental. Enquanto os bancos europeus não precisavam de liquidez, não torciam o nariz aos títulos de dívida de qualquer país no Euro. Pelo contrário. Mas com o colapso da bolha de crédito nos EUA os bancos europeus tiveram de converter alguns activos em dinheiro e, obviamente, despacharam primeiro os de menor qualidade. O resto foi uma combinação das pressões de oferta e procura com o enorme tamanho da banca privada. Mas isso fica para o próximo post.

(Editado no dia 4 para corrigir uma gralha: BPN em vez de BPI)
1- Os valores da dívida e do PIB vieram do Banco de Portugal, e os da receita fiscal doPordata, que converti em percentagem usando os valores do PIB do BdP.
2- Dados do Pordata

35 comentários:

  1. Ludwig,

    Permite-me recomendar-te um gráfico muito importante, que é "eloquente" na forma como demonstra aquilo que dizes neste post:

    http://esquerda-republicana.blogspot.pt/2012/11/mitos-da-crise-i.html

    Sugiro mesmo que alteres o post para o incluir.

    De resto, a única coisa que tenho a observar é que em relação às últimas frases deixas um factor muito importante de fora. Na Grécia existiu efectivamente um problema de fraude contabilística, e aí eles tinham mesmo um problema de contas públicas complicado, e "repentino" do ponto de vista dos mercados.
    Mas a expectativa de todas as instituições é que se presumia algum grau de "solidariedade europeia" visto que os países mais ricos tinham maior vantagem na manutenção da zona euro (por causa das empresas exportadoras) e em evitar uma crise deste tipo numa altura de procura já de si deprimida. MAS a indústria financeira parece ter sido mais forte, e a grande surpresa - porque sem surpresas não haveriam mudanças rápidas nos juros em toda a Europa - foi a decisão política de dizer "é cada um por si".
    Naturalmente, isso implica que o juro sobe, pois a expectativa das instituições financeiras era errada. O problema aqui é que essa subida foi suficiente para despoletar o ciclo vicioso: mais juro->mais dificuldade em pagar->mais risco->mais juro. Um ciclo que podia ser invertido por uma política europeia concertada, mas não foi.

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  2. De resto, o que dizes neste post é muito importante e deve ser repetido muitas vezes.

    Estás a denunciar um dos maiores equívocos da percepção pública sobre este assunto.

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  3. Ludwig,

    Ou estou enganado ou os valores da dívida pública que utilizas não incorporam a despesa pública não orçamentada, ou seja, todo o tipo de engenharias com que os engenheiros nos foram encaminhando para isto.

    E a verdade é que há uma forma de contenção de despesas que tem uma razão de ser, a tal «merda em que nos meteram»: o dinheiro que temos não chega e o que nos emprestam é impagável. Não encontro melhor motivo para contenção de despesas.

    Por isso estou mais inclinado a pensar que o único problema da "austeridade" (além de ser um termo que nasce numa classe governante que por princípio desconhece conceitos como "dignidade institucional", "ética individual" ou mesmo "responsabilidade criminal") foi um problema de interpretação.

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  4. Ludwig:

    Queres dizer BPI ou BPN? É que o BPI está entre os Bancos que andaram a comprar divida publica a pedido do primeiro ministro, precisamente para evitar recorrer à troika. Até dizerem que tinham chegado ao mínimo possível.

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  5. João Vasco,

    Acho que esse gráfico é importante, mas não é o ideal para falar da situação em Portugal. Por exemplo, em Portugal houve de facto um aumento da dívida pública devido ao crédito fácil, até 2005. Só que não foi muito grande e estava controlado antes do estoiro do crédito.

    «MAS a indústria financeira parece ter sido mais forte, e a grande surpresa - porque sem surpresas não haveriam mudanças rápidas nos juros em toda a Europa - foi a decisão política de dizer "é cada um por si".
    Naturalmente, isso implica que o juro sobe, pois a expectativa das instituições financeiras era errada. O problema aqui é que essa subida foi suficiente para despoletar o ciclo vicioso: mais juro->mais dificuldade em pagar->mais risco->mais juro. Um ciclo que podia ser invertido por uma política europeia concertada, mas não foi.»


    Essa é uma parte da história, mas não acho que seja sequer a mais importante. Nota que as taxas de juros flutuam rapidamente porque há um mercado secundário muito volátil. Não são taxas de juro primárias (dos países a tentar vender dívida). E o problema é a dimensão desse mercado secundário por causa da forma como os bancos usam os títulos de dívida pública. Mas isso tem de ficar para um post :)

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    1. « mas não é o ideal para falar da situação em Portugal»

      Eu creio que o grande problema tem sido a descontextualização do que se passa em Portugal do problema mais abrangente que se passa com o euro. Para mostrar que a dívida pública não é a causa existe um excelente gráfico que mostra a correlação praticamente nula (ligeiramente negativa, até) entre dívida pública antes da crise e aumento dos juros com a crise, mas não a consigo encontrar. Fora essa imagem, não conheço nenhuma mais persuasiva e útil para este debate que aquela que te mostrei.
      Mas claro, o post é teu e está muito bom como está.


      «Nota que as taxas de juros flutuam rapidamente porque há um mercado secundário muito volátil. Não são taxas de juro primárias (dos países a tentar vender dívida). E o problema é a dimensão desse mercado secundário por causa da forma como os bancos usam os títulos de dívida pública.»

      Tens razão. Essas são as causas estruturais e já as conhecia. Permitem um "gatilho" como a inesperada reacção alemã ao problema grego assuma as proporções gigantescas que assumiu. E o factor que enunciaste antes - o subprime de 2008 que exigiu liquidez rápida aos bancos também é importante. Essa é a razão pela qual os poderosos têm conseguido facilmente convencer as pessoas de uma narrativa que além de mentirosa é contrária aos seus interesses: a realidade é tão complexa, que a mentira ganha poder de persuasão pela simplicidade (além do habitual poder persuasão que o dinheiro tem no debate público...).

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  6. A moeda euro veio para Portugal em 2001 (ano em que circulava simultaneamente com o escudo), em 2002 "desapareceu" o escudo. Não foi em 1999, como o autor do texto refere!!

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  7. «Acho que esse gráfico é importante, mas não é o ideal para falar da situação em Portugal.»

    Ludwig,

    Desculpa lá insistir. Não vi os gráficos do João Vasco, mas como é que os gráficos do teu post podem ser apropriados para descrever a evolução da dívida pública se deixam de fora parcelas de dívida substanciais ou de detonação retardada? E as famigeradas receitas extraordinárias, onde constam?

    Não creio que a tua intenção seja a de alinhar na criatividade contabilística com que os últimos governos se têm governado a eles próprios, pelo contrário, vejo-te procurar nos números um retrato objectivo da situação... mas essa coisa de esquecer a camada grossa de dívida oculta, que todos parecem conhecer à excepção do povo português, parece-me um grande deslize na tua análise.

    «as taxas de juros flutuam rapidamente porque há um mercado secundário muito volátil. (...) E o problema é a dimensão desse mercado secundário por causa da forma como os bancos usam os títulos de dívida pública.»

    De acordo. Por isso proponho uma (velha) novidade: acabe-se com o mercado secundário da dívida, vendam-se títulos não transaccionáveis com maturidades à escolha do investidor e pronto. Fim de uma boa parte da especulação sobre as dívidas soberanas. Claro que a liquidez dos títulos é importante. Mas mais importante para os investidores é a segurança do investimento, e é precisamente por isso que gastam dinheiro em cofres ou compram dívida alemã com juro negativo.

    Basta uma decisão política para devolver às obrigações do tesouro o estatuto de «refúgio» de capitais. Os bancos perdem? Azar. Os países deixam de poder recomprar dívida antes da maturidade? Também há uma solução para isto: façam melhor as contas antes de contrair dívida. (ficam já os meus pensamentos sobre o teu futuro post :)

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  8. Bruce,

    «como é que os gráficos do teu post podem ser apropriados para descrever a evolução da dívida pública se deixam de fora parcelas de dívida substanciais ou de detonação retardada?»

    Se me deres valores fiáveis para isso não me importo de os incluir. Mas achei que seria contraproducente por-me a inventá-los :)

    « acabe-se com o mercado secundário da dívida, vendam-se títulos não transaccionáveis»

    Parece-me pior o remédio que a doença. A taxa de juro não é, ao contrário do que apregoam, um mero índice de confiança. É função do preço, e esse varia de acordo com tudo o que torna o produto mais ou menos apetecível. Essa restrição levaria a que a dívida tivesse logo uma taxa de juro muito maior.


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  9. Soraia,

    As moedas e notas, no sentido físico, vieram em 2001. Mas o que interessa para o investimento em dívida pública foi a perda da capacidade de criar dinheiro e de desvalorizar a moeda, que passaram para o BCE. Isso aconteceu em 1999, ano em que o escudo passou a ser o euro só que ainda com um nome diferente.

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    1. em 1991 note-se o peso dos juros

      já que gostas de percentagens....

      basta ver o nº de pessoal que ganha das transferências e dos salários aqui no hospital cheio de médico reformado e professore con vidado

      deixa de snifar coca meu...

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  10. Li o post, estou a seguir o debate, e vou ler os seguintes com muito interesse e curiosidade. Força.

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  11. Falta o gráfico da balança de transações correntes e o gráfico da dívida global interna de Portugal e não apenas da dívida pública.
    Falta ainda o gráfico da produtividade global de Portugal e comparação com a OCDE.
    Nessa perspectiva global a sua visão poderá ou não ser distorcida mas os gráficos acima não espelham rigorosamente nada.

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  12. Ludwig,

    «A taxa de juro (é) função do preço, e esse varia de acordo com tudo o que torna o produto mais ou menos apetecível.»

    De acordo. Por isso destaco um factor muito importante na formação do preço: a segurança do produto. Diria até que, dadas as actuais circunstâncias, é precisamente pela segurança que muitos investidores estão dispostos a pagar mais. Por isso não consigo imaginar um impacto negativo nos juros das obrigações caso a segurança aumentasse. Claro que o contexto é o médio-longo prazo, uma vez que a segurança de um título de dívida decorre da robustez do país «subjacente»... e esta era a principal beneficiada.

    Mas voltando aos teus gráficos, e já que reconheces que «Se me deres valores fiáveis para isso não me importo de os incluir. Mas achei que seria contraproducente por-me a inventá-los», o mínimo que os ludwikings esperam de ti é que incluas essa observação no post inicial :) Porque com os valores apresentados estás mais ou menos a tirar nabos da púcara.

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  13. João Vasco,

    «Para mostrar que a dívida pública não é a causa existe um excelente gráfico que mostra a correlação praticamente nula (ligeiramente negativa, até) entre dívida pública antes da crise e aumento dos juros com a crise, mas não a consigo encontrar.»

    Receio que estejas a gastar demasiada energia a verificar que os bancos são oportunistas, ou que os especuladores especulam. Se te libertares dessa actividade ficas mais disponível para a parte mais relevante e que nos diz respeito como entidade emitente de dívida. De que formas poderíamos ter minimizado a nossa exposição aos «mercados» que nos andam a fritar sem contemplações? De que forma poderemos fazê-lo a partir de agora, que nos encontramos em situação de insolvência, depois de aprender com os erros do passado? O que fazer com as pessoas que se deixaram extorquir em milhares de milhões de euros pelo sistema financeiro, em prejuízo do interesse público? Ou que quebraram uma tradição nacional de fazer poupança em dívida pública, alegando ser muito mais barato o financiamento do Estado no exterior?

    O «debate» é este. E nem me parece ser tão complexo como sugeres, embora nos falte muita informação.

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    1. «Receio que estejas a gastar demasiada energia a verificar que os bancos são oportunistas, ou que os especuladores especulam. Se te libertares dessa actividade ficas mais disponível para a parte mais relevante e que nos diz respeito como entidade emitente de dívida.»

      Logo aí discordo. Conhecer os mecanismos através dos quais o oportunismo e a ganância têm efeitos perversos sobre todos é muito relevante, mesmo que a tal entidade emitente de dívida não tivesse emitido dívida nenhuma. Por exemplo, em Espanha tinham um superavit e uma dívida das mais baixas da UE e do mundo, e isso não os livrou dos problemas que começaram em 2008. Já o Canadá, tinha um sistema financeiro sólido onde havia limites para a alavancagem das instituições financeiras e tudo isso, e aguentou muito melhor a crise (apesar de estar mais endividado que muitos dos países afectados).


      «De que forma poderemos fazê-lo a partir de agora, que nos encontramos em situação de insolvência, depois de aprender com os erros do passado?»

      Isso é muito relevante. Mas o que se passou FOI complexo, e perceber o que se passou é útil para evitar que se repita.


      «O «debate» é este. E nem me parece ser tão complexo como sugeres»
      Aí vamos ter de concordar em discordar. Mesmo os aspectos que referes - que não são a história toda, nem de perto - são em si bastante complexos quando pensamos em formas pragmáticas de resolver os problemas.


      A simplicidade da história que dá jeito aos interesses dos poderosos é equiparável à simplicidade da conversa de que a austeridade é má, mas os detalhes param aí e as soluções nem vê-las - mas é muito mais persuasiva.
      Quando realmente queremos falar em soluções (realistas) para este problema, é inevitável entrar para um nível de discussão muito mais complexo. Sou muito favorável a isso, mas já travei suficientementes vezes essa discussão para saber que não se resume a dois ou três chavões simplezinhos como "não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades" e por aí.

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  14. João Vasco,

    «Eu creio que o grande problema tem sido a descontextualização do que se passa em Portugal do problema mais abrangente que se passa com o euro. »

    Sim. Mas se bem que todos os PIIGS sofram desse problema do euro, não me parece boa ideia agregar casos tão diferentes e olhar para a evolução média da dívida pública. A Irlanda e a Grécia, por exemplo, começaram em extremos opostos. Além disso, a forma do gráfico é, de certa forma, coincidência. Imagina que em vez dos PIIGS era só Portugal e a Grécia. Tinhas um gráfico significativamente diferente, mesmo sendo o caso de Portugal exactamente o mesmo.

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    1. Se fosse só Portugal, quem apresenta o caso oposto ao teu estaria numa situação muito mais forte do que aquela em que está. Eu não estaria tão convicto como estou de que esse discurso não tem um fundo de verdade.

      E se fosse só a Grécia a ser afectada, esse discurso (sobre a dívida pública excessiva) teria um fundo de verdade. Pelo menos eu estaria convencido disso.

      Mas como sabemos que não é o caso, como sabemos que quando olhamos para a Europa vemos países que vão de um extremo ao outro, percebemos que olhar para a dívida pública enquanto causa desta crise europeia é "treta".

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  15. HS,

    «Falta o gráfico da balança de transações correntes e o gráfico da dívida global interna de Portugal e não apenas da dívida pública.»

    Se o objectivo fosse caracterizar toda a economia portuguesa concordo que faltaria uma data de coisas. Mas o objectivo deste post era bastante mais modesto: mostrar que a crise que vivemos agora não é consequência das gorduras do Estado. Para isso pareceu-me pouco relevante apontar as fragilidades e defeitos do nosso sector privado.

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  16. Bruce,

    «Por isso não consigo imaginar um impacto negativo nos juros das obrigações caso a segurança aumentasse.»

    Aumentar a segurança, por si só, reduz os juros. Isso concordo. Mas o que tu propões não é aumentar a segurança por si só. É aumentar a segurança proibindo as transacções dos títulos de dívida. Ou seja, quem os comprar só pode converter aquilo em dinheiro ao fim dos dois, cinco ou dez anos. Tendo em conta o volume de transações do mercado secundário, trocar liquidez por segurança parece-me tornar o produto muito menos apetecível.

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  17. «em Espanha tinham um superavit e uma dívida das mais baixas da UE e do mundo, e isso não os livrou dos problemas que começaram em 2008.»

    Por isso o problema espanhol não começou no mercado da dívida e deflagrou especificamente no sistema bancário. Jota, se dentro da extrema e apaixonante complexidade consegues ainda assim compreender algumas coisas, não percebo porque insistes em comparações inúteis de situações diferentes em dois países diferentes. Estás a fazer-me lembrar os tempos em que propunhas uma comparação do nosso país com a Suécia para efeitos disto e daquilo. Não consigo acompanhar-te neste tipo de «complexidade».

    «Já o Canadá, tinha um sistema financeiro sólido onde havia limites para a alavancagem das instituições financeiras e tudo isso, e aguentou muito melhor a crise»

    Vês o que eu te digo? Que car@lho tem o Canadá e os bancos canadianos a ver com os gráficos baseados em dados inválidos sobre a dívida pública portuguesa? Eu não te estou a dizer que as coisas são simples, ou sequer que eu sou um especialista na matéria. Estou a recomendar-te que não deites fora aquilo que sabes perfeitamente, só por ser freak ou porque te parece mais sofisticado não acertar uma.

    «já travei suficientementes vezes essa discussão para saber que não se resume a dois ou três chavões simplezinhos como "não podemos continuar a viver acima das nossas possibilidades" e por aí.»

    Muito bem :)

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  18. «não percebo porque insistes em comparações inúteis de situações diferentes em dois países diferentes»

    O que se passou passou nos dois países não foram duas crises diferentes sem relação entre si. Por alguns mecanismos diferentes (e outros comuns), ambos sofreram as consequências de uma crise europeia e mundial.


    "Estás a fazer-me lembrar os tempos em que propunhas uma comparação do nosso país com a Suécia para efeitos disto e daquilo. Não consigo acompanhar-te neste tipo de «complexidade»."

    Lamento.
    Mas eu acho muito pobre a mania constante de analisar o que se passa em Portugal hoje sem contextualizar no tempo e no espaço. Conseguem dizer que temos funcionários públicos a mais quando temos valores inferiores à média europeia, que temos um excessivo peso do estado na economia quando estamos abaixo da média europeia, que tudo "quer ser doutor e engenheiro" quando somos mesmo dos países (da UE) com menor número de licenciados, ou que "o país está constantemente em greve, portanto não avança" quando nos anos 80 em que éramos dos países europeus que mais cresciam, tínhamos o dobro das greves que existem hoje.
    E agora, sobre esta crise, tanto do discurso que se ouve por cá é como se ela só tivesse acontecido neste país. É disparate atrás de de disparate. Ninguém quer ver a floresta.

    «Estou a recomendar-te que não deites fora aquilo que sabes perfeitamente, só por ser freak ou porque te parece mais sofisticado não acertar uma.»

    Se achas que me parece sofisticado não acertar uma, nem sei porque desperdiças o teu latim comigo.

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  19. Jota, como é óbvio não vamos desatar às cuspidelas. Quero até concordar contigo quando dizes

    «Conseguem dizer que temos funcionários públicos a mais quando temos valores inferiores à média europeia, que temos um excessivo peso do estado na economia quando estamos abaixo da média europeia»

    Por isso eu comentei ao início que, perante o facto incontornável de termos que cortar despesas num país em que não faltam despesas absurdas, o problema da austeridade foi a interpretação.

    Mas por favor não me enerves com uma perscrutação mística do universo económico-financeiro.

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  20. ALGUMAS CITAÇÕES BÍBLICAS SOBRE ECONOMIA QUE OS "ECONOMISTAS" IGNORAM PARA CUSTO DE TODOS NÓS:

    Politica fiscal moderada mesmo em tempos de crise (José do Egipto)

    "Há de ser, porém, que das colheitas dareis o quinto a Faraó, e as quatro partes serão vossas, para semente do campo, e para o vosso mantimento, e dos que estão nas vossas casas, e para que comam vossos filhos."
    Génesis 47:24

    Dever de pagar impostos (que devem ser moderados):

    "É-nos lícito dar tributo a César ou não? E, entendendo ele a sua astúcia, disse-lhes: Por que me tentais? Mostrai-me uma moeda. De quem tem a imagem e a inscrição? E, respondendo eles, disseram: De César. Disse-lhes então: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus."
    Lucas 20:22-25

    Redistribuição periódica da riqueza e perdão de dívidas (ano do Jubileu):

    "E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família."
    Levítico 25:10


    Integridade económica e solidariedade social:

    "Não oprimindo a ninguém, tornando ao devedor o seu penhor, não roubando, dando o seu pão ao faminto, e cobrindo ao nu com roupa"
    Ezequiel 18:7

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  21. Um estudo interessante mostra como a pele supersensível de crocodilo é uma maravilha de design, corroborando inteiramente o que a Bíblia diz sobre a criação (super-)inteligente da vida.

    O que os cientistas observam:

    "Previously misunderstood multi-sensory organs in the skin of crocodylians are sensitive to touch, heat, cold, and the chemicals in their environment"...

    Nile crocodiles additionally develop [integumentary snsory organs (ISO)] all over their body.

    In both animals the ISOs contain mechano-, thermo-, and chemo-sensory receptor-channels giving them the combined ability to detect touch, heat/cold and chemical stimuli, but not salinity.

    Nile crocodiles have separate salt glands on their tongues which help regulate osmolarity in hyper-saline environments."

    Mais uma vez se vê que estamos sobre mecanismos demasiado complexos, integrados e funcionais para serem resultado de processos aleatórios e irracionais...


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  22. Um estudo recente mostra como a resistência das bactérias aos antibióticos, mais do que um fenómeno evolutivo, é essencialmente comunicativa e informativa...

    O que os cientistas observam:

    "These findings reveal a new mechanism of antimicrobial resistance based on chemical communication among bacterial cells by small molecules that protect against the effect of antibiotics,"

    "...we can regard these small molecules as a universal language that can be understood by most bacteria,"

    Bactérias dão bactérias da mesma espécie... ... que comunicam entre si...

    ... os criacionistas sempre acharam que era um disparate dizer (como o Ludwig chegou a dizer neste blogue, que a resistência das bactérias aos antibióticos prova a evolução de bactérias para bacteriologistas...

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  23. Um estudo revela mais funções para DNA não codificante de proteínas, o que corrobora o seu design inteligente e a estupidez e arbitrariedade da afirmação, feita entre outros pelo Ludwig neste blogue, de que na natureza não há teleologia...

    No seu estudo, os cientistas:

    "...have discovered a role for ribosomal 5S RNA in the formation of a complex that regulates the stability of p53. Normally, p53 prevents healthy cells from becoming tumorigenic."

    "...has demonstrated the existence of the L5/L11/5S rRNA pre-ribosomal complex and its role as a tumor suppressor. Strikingly, they also show that the same 5S rRNA species that regulates Hdm2 is also a positive effector of Hdm4, a negative regulator of p53."

    O estudo não deixa de incluir alguma especulação evolucionista sem fundamento, certamente para não se pensar que foi feito por criacionistas...







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  24. Um cientista norte-americano propõe agora a tese de que os seres humanos são o resultado da hibridização de macacos e porcos!!

    Qual é o erro dele?0

    É partir da análise de semelhanças anatómicas e fisiológicas entre seres vivos e tentar deduzir um hipotético antepassado comum, em vez de concluir pela óbvia existência de um real Criador Comum.

    Em todo o caso, o estudo só comprova a inutilidade e futilidade das especulações evolucionistas sobre supostas linhas evolutivas de primatas para seres humanos...


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  25. ó filha a debt dantes num incluia a dívida das empresas púbicas....

    és mesmo um burrocrata alimão

    The effects of climate change may:

    "Act as accelerants of instability or conflict in parts of the world... [and] may also lead to increased demands for defense support to civil authorities for humanitarian assistance or disaster response, both within the United States and overseas … DoD will need to adjust to the impacts of climate change on its facilities, infrastructure, training and testing activities, and military capabilities."

    The primary goal of adaptation is to ensure that the US armed forces are "better prepared to effectively respond to climate change" as it happens, and "to ensure continued mission success" in military operations - rather than to prevent or mitigate climate change. in krippahl we trust

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  26. OS PROBLEMAS DO LUDWIG COM VALORES E NORMAS MORAIS

    1) O Ludwig é naturalista, acreditando que o mundo físico é tudo o que existe. Sendo assim ele tem um problema, porque valores e normas morais não existem no mundo físico.

    2) O Ludwig diz que a observação científica é o único critério válido de conhecimento. Ora, nunca ninguém observou valores e normas morais no campo ou em laboratório.

    3) O Ludwig diz que a moral é subjectiva. Ora, se são os sujeitos que criam valores e normas, eles não estão realmente vinculados por eles, podendo cada um criar valores e normas a seu gosto, o que nega a existência de normas morais.

    4) Se a moral é subjectiva, como o Ludwig diz, dificilmente se poderá justificar qualquer pretensão de conferir validade universal às suas pretensas normas.

    5) O Ludwig está sempre a dizer aos outros que não devem dizer aos outros o que devem ou não devem fazer. Ou seja, ele faz exactamente o que diz que os outros não devem fazer.

    6) De milhões de anos de processos aleatórios de crueldade, dor, sofrimento e morte não se deduz logicamente qualquer valor intrínseco do ser humano nem qualquer dever moral de fazer isto ou aquilo.
    Conclusão: sempre que fala em valores e normas morais o Ludwig é irracional e arbitrário.

    P.S.

    É claro que muitos ateus têm valores! Também eles foram criados à imagem de um Deus moral e muitos vivem com dignidade e liberdade numa civilização judaico-cristã.

    O problema é que os ateus não conseguem justificar logicamente esses valores a partir da visão do mundo naturalista e evolucionista a que aderem pela fé.

    Como diz a Bíblia (Romanos 1, 21ª e 22), “tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe renderam graças…” “…dizendo-se sábios, tornaram-se loucos”.


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  27. COMO PODEMOS TER A CERTEZA ABSOLUTA DE QUE O LUDWIG HÁ MUITO QUE PERDEU O SEU DEBATE COM OS CRIACIONISTAS?


    É muito simples:

    1) Para defender a ciência, o Ludwig tem que postular que o Universo funciona racionalmente e pode ser compreendido racional, lógica e matematicamente.

    A Bíblia ensina isso. A teoria da evolução (com a sua ênfase na irracionalidade dos processos), não.

    A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para defender as possibilidades da ciência.


    2) Para poder criticar o comportamento dos religiosos, o Ludwig tem que pressupor a existência de valores morais objectivos.

    Caso contrário, são as suas próprias preferências morais subjectivas contra a dos religiosos.

    A Bíblia ensina que existem valores morais objectivos. A teoria da evolução (com a sua ênfase no carácter amoral e predatório de milhões de anos de processos evolutivos), não.

    A Bíblia ganha, porque o Ludwig tem que postular a visão bíblica do mundo para as suas condenações morais serem plausíveis...


    3) Para negar a dimensão espiritual, o Ludwig tem que recorrer à dimensão espiritual

    Quando afirma que pode apreciar a natureza sem uma dimensão espiritual, o Ludwig consegue pegar fotografar a natureza mas não consegue fotografar o naturalismo ateísta, observá-lo ao microscópio, medi-lo com uma régua ou pesá-lo com uma balança-

    O naturalismo ateísta é uma ideia, não tendo por isso as propriedades das coisas físicas, como massa, energia, luz, electricidade, magnetismo, velocidade, peso, tamanho, volume, etc.

    Isso, porque uma ideia (incluindo a ideia de que não existe dimensão espiritual) tem uma existência espiritual, não material ou física.

    Para ter impacto no mundo físico uma ideia como o naturalismo ateísta necessita de ser codificada e transformada em informação que outros (ou maquinismos inteligentemente programados para o efeito) possam, através da inteligência, descodificar, compreender ou executar essa informação.

    É por existirem no mundo espiritual e não físico que as instruções para a produção e reprodução dos seres vivos, contidas no DNA, têm que ser codificadas para poderem ser descodificadas e executadas por máquinas moleculares também programadas pelo DNA.

    A Bíblia ensina que existe uma dimensão espiritual. O naturalismo ateísta nega essa dimensão.

    No entanto, como tem que recorrer a ela para a negar, ele mostra a sua irracionalidade e auto-contradição.

    A Bíblia ganha, o naturalismo do Ludwig perde.

    4) A Bíblia ensina que a vida foi criada por uma (super-)inteligência.

    A existência de códigos e de informação codificada é a marca, por excelência, da inteligência e de racionalidade (v.g. computadores, ATM’s, GPS’s., Ipads).

    A vida depende de códigos e informação codificada, com uma densidade e complexidade que a comunidade científica não consegue compreender e reproduzir.

    Para aspirar a ganhar o debate, o Ludwig teria de a) mostrar um processo físico que crie códigos e informação codificada ou b) demonstrar que a vida não depende de códigos nem de informação codificada.

    Como ambas as coisas são cientificamente impossíveis, a Bíblia ganha e o naturalismo perde.

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  28. CONSELHOS À MARIA MADALENA TEODÓSIO (E AO LUDWIG!)

    Para saber pensar criticamente (e lidar facilmente com os autoproclamados “macacos tagarelas” (sic) ateístas e evolucionistas como o Ludwig, a Maria Madalena devia aprender a distinção entre factos observáveis aqui e agora pela ciência experimental e as interpretações impostas a esses factos por evolucionistas com base na sua visão ateísta e naturalista do mundo.

    Entender essa distinção fundamental entre factos e interpretações permite identificar facilmente as falhas no pensamento evolucionista.

    A abiogénese, por exemplo, nunca foi observada na biologia desde que Aristóteles ensinava a geração espontânea da vida. E no entanto, os evolucionistas acreditam que a vida veio de elementos não vivos através de processos naturais.

    Em bom rigor, neste caso até estamos perante um exemplo em que os evolucionistas prescindem dos factos para sustentar as suas crenças.

    Os evolucionistas afirmam que organismos vivos novos e mais complexos evoluíram através de processos naturais, embora a biologia apenas mostre que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género, tal como a Bíblia ensina.

    Os evolucionistas afirmam que as variações nos organismos vivos acabam eventualmente por produzir nova informação genética codificadora de novos géneros de seres vivos, mas a biologia apenas confirma a variação existente dentro de cada género.

    Tentilhões “evoluem” para… tentilhões! Gaivotas “evoluem” para… gaivotas!

    Os evolucionistas afirmam que as mutações fornecem a “matéria prima” para a evolução, embora a literatura científica apenas comprove que as mutações tendem a destruir informação genética, causando doenças e morte, em vez de criarem estruturas e funções novas e mais complexas.

    Como se vê, existe um grande desfasamento entre os factos observáveis propriamente ditos e as interpretações e especulações que os evolucionistas fazem a partir deles, quando não mesmo sem eles e até contra eles.

    Parafraseando Mark Twain, podemos dizer que com um pequeno investimento em factos os evolucionistas são capazes de conseguir um grande retorno em especulações…


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  29. LUDWIG KRIPPAHL E O EFEITO BOOMERANG DOS SEUS ARGUMENTOS EVOLUCIONISTAS:

    LK: Sabes, estou convencido que os micróbios se transformaram em microbiologistas ao longo de milhões de anos.

    IC: A sério? Grandes afirmações exigem grandes evidências!! Quais são as tuas?

    LK: É simples! O meu “método científico”, o meu “naturalismo metodológico” e o meu “empírico” são infalíveis. Se os criacionistas soubessem bioquímica, biologia molecular, genética, etc., poderiam observar que:


    1) moscas dão… moscas

    2) morcegos dão… morcegos

    3) gaivotas dão… gaivotas

    4) bactérias dão… bactérias

    5) escaravelhos dão… escaravelhos

    6) tentilhões dão… tentilhões

    7) celecantos dão… celecantos (mesmo durante supostos milhões de anos!)

    8) guppies dão… guppies

    9) lagartos dão… lagartos

    10) pelicanos dão pelicanos

    IC: Mas...espera lá! Não é isso que a Bíblia ensina, em Génesis 1, quando afirma, dez vezes, que os seres vivos se reproduzem de acordo com o seu género?

    LK: Sim, mas os órgãos perdem funções, total ou parcialmente e existem parasitas no corpo humano…

    IC: Mas…espera lá! A perda total ou parcial de funções não é o que Génesis 3 ensina, quando afirma que a natureza foi amaldiçoada e está corrompida por causa do pecado humano? Também os parasitas mostram a corrupção. É isso, e só isso, que se vê!

    Afinal, os teus exemplos de “método científico”, “naturalismo metodológico” e “empírico” corroboram o que a Bíblia ensina!!

    Não consegues dar um único exemplo que demonstre realmente a verdade aquilo em que acreditas?

    LK: …a chuva cria informação codificada…

    IC: Ops! Cuidado com a tua cabeça! Os teus argumentos contra os criacionistas têm um efeito boomerang e acertam-te em cheio nela, começando a afectar-te os neurónios e as sinapses seriamente…

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